segunda-feira, 14 de julho de 2014

Papel x tela: A culpa é das estrelas


É isso mesmo! Hoje chegou a vez desse livro que causou tanto alvoroço no mundo e de seu respectivo filme que encantou e irritou muita gente! Bem, eu já havia postado no blog uma resenha sobre o filme (clique aqui). Então, vou direto ao ponto das comparações, sem me enrolar muito em descrever o filme. 

Primeiramente a questão da fidelidade. O filme foi relativamente fiel ao livro, eu diria. Obviamente algumas cenas foram alteradas ou cortadas, mas não acho que essas mudanças tenham alterado o sentido de tudo. Ou seja, não acho que essas mudanças prejudicaram o entendimento da história ou qualquer coisa semelhante. Até porque as cenas que eu mais estava ansiosa para ver desde que tinha lido o livro estavam lá: a primeira conversa deles do lado de fora da Igreja, o ataque de raiva do Isaac no porão da casa do Gus, a sessão "atirar ovos no carro da minha ex-namorada" do Isaac, o primeiro encontro "oficia"l da Hazel e do Gus, o jantar romântico deles na Holanda,  outras coisas que também acontecem na Holanda, os discursos da Hazel e do Isaac na Igreja etc. Não vou citar todas as minhas cenas favoritas se não vou contar o filme inteiro. haha A questão é: Apesar das alterações, não acho que haja motivo para fã algum ficar com raiva ou decepcionado. O principal está ali e isso é o importante.

Segunda coisa que acho relevante citar: Eu não amei esse livro! Pra ser bem sincera, eu nem sequer adorei. Acho que o alvoroço em torno dessa história era tão grande que minha expectativa estava muito alta e eu me decepcionei seriamente. A história é linda, claro que é. Linda e emocionante. Mas tem algo na escrita de John Green que não me cativou tanto quanto deveria. Não sei bem o que é, mas senti a mesma coisa ao ler "O teorema Katherine" (que também é do autor). Então digamos que eu gostei do livro, mas provavelmente não lerei ele novamente. E nem recomendaria para outras pessoas. Não como primeira opção, pelo menos. E aí eu fui assistir ao filme porque estava com um bom pressentimento. Algo me dizia que o filme não me decepcionaria tanto quanto o livro. E como vocês já sabem (se leram a resenha do filme), eu AMEI o filme! Pretendo assistir mais e mais vezes e vou indicar para todo mundo que conheço. 

E por último, analisando um pouco mais a parte técnica: Cenários perfeitos, como eu também já tinha citado na resenha do filme. Acho que ficou bem parecido com o que eu imaginava ao ler o livro. Quero dizer, o parque, as cenas na Holanda, o quintal da Hazel, o porão do Gus... E para acompanhar esses cenários, sempre uma trilha sonora agradável (recheada com músicas fofas e calmas).

E agora eu pergunto: O que vocês acharam do livro e do filme?


Ah! Não podia deixar de colocar essa fala da Hazel (aliás, contém spoilers!): "Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso".


Louise M.


OBS: A foto não ficou como devia, que droga!

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